Recomeçar em Julho: Um Guia Breve e Honesto
- casaneat2023
- 7 de jul.
- 2 min de leitura
Chegámos a Julho. Metade do ano já ficou para trás e, mesmo sabendo que o tempo passa sempre da mesma forma, há uma sensação estranha de que tudo tem acontecido a correr. Parece que foi ontem que estávamos a fazer planos para o novo ano, a traçar metas, a sonhar alto com o que queríamos alcançar. Agora, de repente, estamos no segundo semestre — e talvez nem tenhamos dado por isso.
Este é um bom momento para fazer uma pausa e avaliar: como estão os nossos objectivos? O que já conseguimos alcançar? O que ficou pelo caminho?

É importante reconhecer as conquistas mesmo aquelas que, à primeira vista, nos parecem pequenas. Há mérito nelas. A gratidão por aquilo que já foi possível concretizar deve vir sempre em primeiro lugar. Ao mesmo tempo, é saudável (e necessário) olharmos com honestidade para aquilo que ainda não conseguimos atingir. Não para nos culparmos, mas para percebermos o porquê. O que falhou? O que poderíamos ter feito de forma diferente? Ainda faz sentido perseguir esse objectivo? É realista alcançá-lo até ao fim do ano, tendo em conta o que temos em mãos: tempo, energia, recursos, prioridades?
Estas análises nem sempre são fáceis. Muitas vezes trazem consigo alguma frustração ou até um certo desânimo. Mas é precisamente por isso que são tão importantes. Porque ajudam-nos a redefinir o que realmente queremos, o que é prioritário, e como cada decisão impacta a nossa vida no todo.

Há objectivos que talvez já não façam sentido e está tudo bem com isso. Ao longo do caminho, podem ter surgido novas prioridades, novas ideias ou até mudanças nas circunstâncias que nos levaram a querer outras coisas. E isso faz parte. Há metas que continuam a ser importantes, e para essas, ainda vamos muito a tempo. O mais importante agora é olhar para a frente, com foco, intenção e alguma leveza. O que passou, passou. Lamentações não mudam o presente só nos prendem ao que já não está nas nossas mãos.
Julho é um convite: a recomeçar, a reajustar, a continuar, mas com mais clareza. Ainda há muito ano pela frente. Ainda há muito que pode ser feito.




Comentários